O conjunto de impressões de um jovem advogado acerca do Direito, da Vida, do Universo, e tudo mais.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Farewell to arms
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Coerência
1. O mensalão sempre existiu, logo há um falso moralismo na sua condenação;
2. O mensalão é uma invenção da mídia golpista, louca para derrubar Lula;
Estou há bastante tempo sem vê-lo. Mas ontem, no MSN, seu nick me chamou a atenção. Dizia: "Fora Arruda!"
domingo, 8 de novembro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Realpolitik
Barrabás, afinal, teve muito mais votos que Jesus na eleição que disputou.
Judas (o Iscariotes), seria o tesoureiro da campanha.
Lula, claro, nenhuma culpa teria.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
O presidente muamba
Celso Amorim é nosso homem em Tegucigalpa. Como o protagonista do romance de espionagem de Graham Greene (na tela, Alec Guinness), ele copiou o desenho de um aspirador de pó e passou a negociá-lo como se se tratasse de algo maior: um plano militar secreto.
O aspirador de pó hondurenho é Manuel Zelaya. Ele representa o eletrodoméstico mais antigo, mais prosaico e mais rumoroso da América Latina: o caudilho bananeiro que dá um golpe para se perpetuar no poder. Mas Celso Amorim, contando com a cumplicidade e a obtusidade de seus chefes, montou uma farsa internacional e contrabandeou o aspirador de pó hondurenho como se ele fosse um defensor da democracia, derrubado ilegitimamente por uma ditadura militar.
(...)Na última semana, Hugo Chávez comparou Manuel Zelaya a Pancho Villa. Pancho Villa tinha um bigode. Pancho Villa tinha um chapéu. Pancho Villa era um bandido. Se Manuel Zelaya de fato é Pancho Villa, onde está Woodrow Wilson, o presidente americano que o combateu? Barack Obama? Nada disso. Segundo Hugo Chávez, "falta firmeza" a Barack Obama.
A "falta de firmeza" de Barack Obama garantiu o sucesso do primeiro putsch lulista. Daqui a dois meses, em 29 de novembro, Honduras elegeria um novo presidente da República. Seis candidatos concorreriam ao cargo, dois deles ligados ao próprio Manuel Zelaya. Ao receptar o presidente-muamba na embaixada brasileira, Lula conseguiu melar a disputa eleitoral, impedindo qualquer possibilidade de saída democrática para a bananada hondurenha. Além disso, seu ato estimulou uma brutal onda de saques a supermercados e a bancos do país. O imperialismo lulista é assim mesmo: Tegucigalpa é nosso quintal, e em nosso quintal quem escolhe o presidente é o nosso presidente. E ele já escolheu: é o aspirador de pó.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Da arte da prosopopéia flácida
Ontem, quando cumpria minha cota diária de leitura do Pimenta na Muqueca, me deparei com um texto assinado pelo professor Gustavo Haun, onde o mesmo traçava considerações sobre supostos “grupelhos” civis. Terminada a leitura, só pude suspirar e questionar: Cuma?
Perdoem o latinório, mas o texto inteiro é um non sequitur. Trata-se de uma modalidade de falácia lógica, na qual as premissas elencadas não correspondem às conseqüências assumidas.
No caso concreto, se bem entendi, o professor questiona a utilidade da existência de tais grupos dedicados à discussão política, os quais, desvinculados da práxis concreta de sindicatos e “movimentos sociais”, não passariam de mera masturbação ideológica.
Neste sentido ele cita a conivência da sociedade brasileira com o regime militar e o fatos de poucos terem pego em armas para lutar “pela liberdade” para, em seguida, acusar os membros destes grupos de serem direitistas, de estarem a contramão da História, de quererem mamar nas tetas da Viúva, e de planejarem orgias com Whisky, Cocaína e putas, “à la”(sic) Berlusconi. Não fica claro, entretanto, se a raiva dele vem do fato de os grupos proporem discutir a política local, ou se por que seus membros seriam “direitistas”.
Pois bem. A formação de grupos civis dedicados à interpretação da realidade, ao contrário do que diz o professor Haun, não é coisa nova. A Academia grega era formada por grupos de aficionados por política & filosofia, volta e meia entregues à farra. Mais recentemente, as Revoluções Americana e Francesa não ocorreram senão após longos anos de maturação intelectual, em tavernas e salões literários.
Atualmente, os think tanks são muito comuns em países como os EUA, e são eles que fornecem os dados indispensáveis para subsidiar a discussão política séria. Se foi criado um grupo civil para pensar e discutir a cidade, ótimo, estamos precisando mesmo refletir sobre Itabuna.
A primazia da reflexão sobre a ação é a base de uma evolução política sustentável. Seu antípoda, preconizado por Karl Marx na sua 11ª Tese sobre Feuerbach, foi a mola mestra para o império de terror gerado pelos movimentos revolucionários marxistas em países como Cuba, China, Coréia, Albânia (todos países espelho e patrocinadores de Lamarca, Marighella e sua patota). A falta de diversidade nas discussões políticas, e a própria pobreza destas discussões, preteridas em prol da ação, é uma das causas da miséria política de hoje.
Quanto à acusação de eles serem “da direita”, todas as premissas ocultas e explícitas na peculiar definição de direitista do professor Haun caem por terra.
Primeiro, pelo óbvio: O fato de alguém estar politicamente à sua direita não o torna ipso facto direitista. Lula está à direita de Heloísa Helena, mas nem por isso é direitista. Serra está à direita de Lula, mas a social-democracia é uma doutrina de centro esquerda. Mesmo o finado PFL abriu mão do seu direitismo em prol da nova roupagem sem sal “democrata”, explicitamente inspirado no Partido Democrata americano. Os direitistas brasileiros, se ainda existem e resistem, pontilham aqui e ali, sem um partido que realmente tenha coragem de defender o ideário básico da direita tradicional.
Entrementes, ainda que estas pessoas fossem direitistas – e não o são, conheço muitos deles pessoalmente – isto, em si, não significa nada de necessariamente desabonador. Afinal, direitista não é mais patrimonialista ou apegado a cargos que o gauche. Ao contrário, em matéria de aparelhamento do Estado, a esquerda é hors-concours, seguindo a estratégia de ocupação de espaços preconizada por Gramsci.
Mais a mais, por acaso direitista é herege, merecedor da fogueira santa da revolução?
Enfim. A crítica do professor Haun não se amarra. Ele não demonstra, sob nenhum aspecto lógico, qual o mal em si do movimento que pretende criticar, ou qual o nexo da ditadura militar com uma OSCIP de hoje, ou como ligar um bate papo com cerveja a Berlusconi, Evo ou Chávez. Seu texto limita-se a uma verborragia de clichês políticos subginasiais para passar a impressão de crítica embasada.
(Publicado em http://www.pimentanamuqueca.com.br/?p=20412)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
É pra comemorar?
Pronto, respiremos aliviados. Ou não.
Ninja
A polícia conduziu para delegacia de polícia Carlos Henrique Santana Ferreira, residente na rua Tertuliano Guedes de Pinho, bairro Jaçanã, em Itabuna, sob acusação de ato obsceno e crime de transito.às 12:43:00 PM
Segundo a Polícia Militar, por volta das 21 horas da última segunda-feira, 14, o acusado se encontrava se masturbando em via pública, no bairro Pontalzinho. Além disso, o homem estava conduzindo uma motocicleta sem habilitação.A PM ainda informa que no tanque do veículo foi apreendido diversos DVDs pornográficos.
O sujeito estava conduzindo uma moto e se masturbando ao mesmo tempo? Eis um ninja de verdade!
Epic Win
Parabéns, STF!
A Navalha de Ockham
É o velho lenga-lenga de Loïc Wacquant (As prisões da miséria, Jorge Zahar, 2001), de que um suposto "estado mínimo neoliberal" no campo social demanda um estado penal máximo.
Bullshit, eu digo. O que ocorreu em Heliópolis não foi obra de uma massa indignada de oprimidos, mas de uma franca minoria entre 120.000 pessoas que moram na favela. Ademais, existem favelas piores que Heliópolis, em termos de condições de vida dos moradores (Heliópolis tem até sinal wi-fi, o que me faz deduzir que deve haver uma boa demanda por este serviço, dificilmente associado à miséria).
Além disso, a violência dos baderneiros se dirigiu a ônibus, seus ocupantes, e carros de moradores, e não contra as elites.
Por fim, ninguém morreu nos confrontos com a polícia. Difícil política de extermínio, essa, que não extermina ninguém.....
Por isso defendo o uso da lógica como medida profilática contra embusteiros.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
The Day after Tomorrow
Hoje: Justiça do trabalho, 08:00. Audiência para Razões finais. Reiterativas. Diligências: 21 processos, em 3 Varas. Cópias xerox diversas, para que o cliente decida se acha bom ou não conciliar. É a Meta 2. Telefonemas: Itabuna, Ilhéus, Salvador, Coaraci. Escritório, selecionando páginas para cópia e scan. Post em blog. Acabo de ser informado pelo cliente de duas audiências amanhã, no juizado, para as quais ainda tenho que redigir defesa. Almoço? Sem previsão.
Nada como um dia após o outro.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Crise no judiciário? Onde? [parte 2]
Férias a aposentado?
Quem pode se queixar de uma Justiça assim?
Casa de ferreiro...

....espeto de pau.
Excelente foto, copiei do site do jornal Diário do Sul, na matéria que trata da paralisação dos servidores do Ministério Público da Bahia.
sábado, 5 de setembro de 2009
Crise do Judiciário? Onde?

Foto de Haroldo Abrantes (A Tarde)
domingo, 30 de agosto de 2009
Parque dos Dinossauros
* Partido Unido e Forte
* Militante e Socialista
* Terra, Trabalho e Soberania
* Contraponto Socialista
* Militante Merece Respeito
Sem comentários.
Atualização: Comento, sim. A Chapa "Militante e Socialista" parece um nome daquelas duplas sertanejas bizarras, não?
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Ideli Salvatti X Jim Rogers
"A tese do Estado mínimo foi enterrada pelo socorro de US$200 bilhões dos EUA para o sistema hipotecário"Em seguida, leio entrevista de Jim Rogers, economista, na Veja, comentando os erros que conduziram à crise:
Que erros foram esses?Conclusão: Para Ideli, uma crise que começa por que o Estado interviu na economia é prova que o Estado Mínimo (não intervencionista) não funciona. Por isso ela celebra mais intervenção do Estado na economia.
O maior equívoco foi o fato de o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) e o Tesouro dos Estados Unidos não terem permitido, na última década, que nenhuma grande instituição financeira fosse à lona. Toda vez que alguém se via às voltas com alguma encrenca, chamava logo o Alan Greenspan, ex-presidente do Fed, e dizia: "Salve-me, salve-me, salve-me!". O governo abraçava a causa e salvava a empresa. Para isso era necessário imprimir mais dinheiro. O Fed e o Tesouro fizeram isso diversas vezes. Por isso são os maiores culpados pela enrascada. Eles sinalizaram que não havia risco, pois sempre correriam ao resgate dos incautos. Em 1998, o Long Term Capital Management (LTCM) enfiou os pés pelas mãos e chegou à beira da falência. Era uma grande empresa de investimentos vitimada por apostas que pareciam espetaculares até que sobreveio a moratória russa. O Fed e o Tesouro deveriam ter deixado o LTCM afundar. Teria sido uma lição para todos, e hoje, como resultado dela, o Lehman Brothers (banco de investimentos que faliu em setembro passado) ainda estaria no negócio e o Bear Stearns (outro falido) também.
Capisce?
PS.: Genial comentário de Orkut, na Comunidade Olavo de Carvalho:
"E a tese do estado socialista que a dona Ideli defende, foi enterrada junto com mais de 100 milhões de pessoas na União Soviética e na China"
Feitiço contra o feiticeiro
Uma advogada da ong abortista IPAS esperneou:
Utilizar verba pública em evento que tem fins religiosos não faz sentido, sendo o Brasil um país laicoA Folha noticia que o Ministério da Cultura também não gostou:
Bem, como liberal eu não aceito o financiamento público de nenhum tipo de evento de massa. Quem quiser organizar um evento qualquer que vá passando o chapéu entre seus membros e a iniciativa privada, arregimente seus militantes per fas et nefas e vá fazer seu evento.O Ministério da Cultura disse que o projeto que garantiu recursos para a 3ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida não mencionava o termo aborto. "O projeto previsto na emenda parlamentar tem o nome de "Cultura, Cidadania e Vida". A palavra aborto não aparece", afirmou o ministério.
Após o evento, a ONG Estação da Luz, responsável pelo projeto, terá de fazer uma prestação de contas em que o ministério avaliará se o objeto proposto foi realizado.
Essa reação ao evento, entretanto, é hipócrita. Basta relembrar que o Ministério da Saúde bancou R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) da realização de um filme que defende o aborto, produzido pela Ong Interreligiosa autodenominada "Católicas pelo Direito de Decidir".
O MinC reclama que a palavra "aborto" não consta do projeto. Mas tá lá no próprio site do Ministério que o projeto prevê a promoção da cultura da vida. Só um analfabeto funcional acha que existe diferença fundamental entre promover a cultura da vida e fazer militância contra o aborto.
"Locupletemo-nos todos ou restaure-se a moralidade", disse Stanislaw Ponte-Preta. Em princípio, ninguém deveria receber verba pública para a promoção de qualquer causa. Mas se a causa de um crime contra a vida pode ser promovida com dinheiro estatal, por que a causa da vida não?
PS.: Bassuma, apesar de petista, tem minha admiração desde 2007, quando enfrentou a possibilidade de expulsão do PT por defender a vida. Defendi-o como um "petista não petralha" aqui e aqui
"Todo poder emana do povo....
.... que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente, nos termos desta Constituição" (CF88, Art. 1º, Paragrafo Único).
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Sobre a Meta 2
Passaram-se 12 anos entre o momento em que o autor deu entrada na ação e o momento em que meu cliente recebeu a citação para que nós contestássemos.
Como disse Ruy Barbosa, na sua Oração aos Moços:
" justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta"Graças à Meta 2 do CNJ este e milhares de casos têm levantado de seus sepulcros cartoriais. Há quem reclame dos julgamentos apressados, e às vezes atabalhoados. Mas acho que é um risco a se correr, melhor que a espera indefinida....
Democracia acadêmica
Inconformados com essa "afronta", o DCE e "movimentos sociais" organizaram-se para "ocupar" o evento, buscando impedir a palestra pela balbúrdia.
É a democracia acadêmica em ação
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O caso Abdelmassih
A defesa de Roger Abdelmassih chegou ao Supremo Tribunal Federal neste sábado. O pedido de Habeas Corpus n. 11429 foi distribuído à Ministra Ellen Gracie.
De saída, uma grande azar. Ellen Gracie é - reconhecidamente - a ministra mais linha dura do Supremo Tribunal.
Com esse HC, o Supremo está numa sinuca de bico. Trata-se de mais um caso com altíssima repercussão na mídia, no qual todas as instâncias inferiores mantiveram o Dr. Abdelmassih atrás das grades. Se o STF entender que a prisão cautelar deve ser mantida, dir-se-á que o Tribunal ouviu a "voz das ruas", distanciando-se da prova dos autos, o que, definitivamente, não é bom. Se revogar a prisão, concedendo a ordem de habeas corpus, o STF, como não acontecia desde o caso Daniel Dantas, será taxado sumariamente como um Tribunal que solta quem a Polícia prende.
Façam suas apostas.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Palavras da Salvação
Lula, em 19.08, transformando Collor em vítima do golpismo midiático da direita.
"Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece" - Parte 2
domingo, 16 de agosto de 2009
Notas de Domingo
Um estagiário não se envolve nas brigas internas. Não toma partido. Ouve muito e fala pouco. Sua permanência é transitória. Deve deixar amigos no local e a porta sempre aberta. Nunca se sabe se lá voltará.
Nenhum homem, se pensasse no que ocorre para julgar um outro homem, aceitaria ser juiz. Contudo achar juizes é necessário. O drama do direito é isto. Um drama que deveria estar presente a todos, dos juizes aos judicados no ato no qual se exalta o processo. O Crucifixo que, graças a Deus, nas cortes judiciárias pende ainda sobre a cabeça dos juizes, seria melhor se fosse colocado defronte a eles, a fim de que ali pudessem com freqüência pousar o olhar, este a exprimir a indignidade deles; e, não fosse outra, a imagem da vítima mais insigne da justiça humana. Somente a consciência da sua indignidade pode ajudar o juiz a ser menos indigno.
Gol Completo 2006/2007 III geração - R$ 28.000
3 metros de Corda de cânhamo - R$ 30,00
Ver um velho FIAT 147 rebocando um carro pelo menos 20 anos mais novo, não tem preço...
Pra todas as outras coisas (inclusive pra revisão do carro) use seu Credicard
Em Itabuna...
"Ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece" - Parte 1
LEI Nº 7.297, DE 28 DE JULHO DE 2009
Dispõe sobre a disponibilização de fio ou fita dental em restaurantes e similares e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Os restaurantes e similares onde haja consumo de alimentos DEVERÃO disponibilizar fio ou fita dental, em quantidade suficiente para uso de sua clientela.
Art. 2º O fio ou fita dental disponível para uso da clientela deverá estar legalizado junto aos órgãos competentes.
Art. 3º O fio ou fita dental disponibilizado deverá estar em embalagem apropriada, que o proteja de contaminação, e em condições de uso quanto à higiene, especificações técnicas e prazo de validade.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO, 28 de julho de 2009.
ANA JÚLIA DE VASCONCELOS CAREPA
Governadora do Estado
Não é demais? Agora, quando você for naquele boteco em Igarapé-Mirim, Pará, não se esqueça de exigir o seu fio dental!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Revolta do Buzu e Almoço Grátis

O Pimenta na Muqueca noticia que Ilhéus está na iminência de sofrer uma "Revolta do Buzu", por conta da supressão do "direito" à meia-passagem para estudantes nos fins de semana, limitando-o aos dias de aula, conforme Decreto o72/2009, assinado pelo Prefeito Newton Lima..
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Maria da Penha contra Abel
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
(...)
Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Art. 8o A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais, tendo por diretrizes:
III - o respeito, nos meios de comunicação social, dos valores éticos e sociais da pessoa e da família, de forma a coibir os papéis estereotipados que legitimem ou exacerbem a violência doméstica e familiar, de acordo com o estabelecido no inciso III do art. 1o, no inciso IV do art. 3o e no inciso IV do art. 221 da Constituição Federal;
Assassino por Natureza
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Dia do Advogado
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
"Polícia Legal"
Não se deve dizer mal da polícia. Ela pode não ser boa, pode não ter sagacidade, nem habilidade, nem método, nem pessoal; mas, com tudo isso, ou sem tudo isso, é instituição necessária. Os tempos vão suprindo as lacunas, emendando os defeitos.
domingo, 9 de agosto de 2009
O MPF contra a Cruz

sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O anti-tabagismo é um fascismo
HITLER BANIU O FUMO EM LUGARES PÚBLICOS
Atualizado e Publicado em 07 de agosto de 2009 às 01:27
A campanha anti-tabaco dos nazistas: um aspecto pouco conhecido da saúde pública na Alemanha, 1933-1945
por Robert N Proctor, professor da Universidade da PensilvâniaTrechos traduzidos:
Historiadores e epidemiologistas só recentemente começaram a explorar o movimento nazista contra o tabaco. A Alemanha teve o maior movimento contra o fumo dos anos 30 e 40, incluindo proibição de fumar em lugares públicos, banimento da propaganda, restrições no uso pelas mulheres e a mais refinada epidemiologia do tabaco, ligando o tabaco com a já evidente epidemia de câncer de pulmão. A campanha anti-tabaco precisa ser entendida no contexto da busca nazista pela pureza corporal e racial, que também motivaram muitas outras campanhas de saúde da era.
(...)Muitos lideres nazistas faziam campanha abertamente contra o fumo. Ativistas anti-fumo diziam que enquanto Churchill, Stalin e Roosevelt gostavam de tabaco, os três líderes fascistas da Europa -- Hitler, Mussolini e Franco -- não eram fumantes. Hitler era o mais radical, caracterizando o tabaco como "a vingança do homem vermelho contra o homem branco por este ter lhe dado o álcool". A certa altura o Fuhrer chegou a sugerir que o Nazismo talvez não tivesse triunfado na Alemanha se ele não tivesse parado de fumar.
Os desinformatas
Caracas retirou no mês passado seu embaixador de Bogotá e tomou algumas medidas de pressão econômica como protesto contra o acordo do governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, com Washington, que permitirá aos Estados Unidos utilizar sete bases militares do país sul-americano.
O anúncio foi uma retaliação de Chávez por Bogotá ter pedido explicações públicas, na véspera, pelo fato de armas compradas pela Venezuela da Suécia em 1988 terem sido encontradas com o grupo guerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Bogotá justificou-se dizendo que pediu a Caracas diversas vezes para controlar o acesso da guerrilha às armas, mas não obteve resposta.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Os profissionais
Em obras

terça-feira, 4 de agosto de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
@lvíss@r@s
sábado, 25 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Negociando Honorários
(24.07.09)
Charge de Gerson Kauer |
Por Rafael Berthold,
advogado (OAB-RS nº 62.120)
Marido e mulher decidem contratar um advogado para mover uma determinada ação judicial. O problema seria a questão dos honorários. Eles eram pobres, mas não eram bobos. Fariam uma criteriosa pesquisa de preço com, no mínimo, três amostras, antes de contratar alguém.
Amostra 1: o filho da vizinha.
O menino, que frequentava a casa dos consulentes, desde que usava fraldas, recém havia se formado e atendia na mesa de jantar da casa dos pais. Indagado sobre os honorários, respondeu, gaguejando:
– Olha, a questão não é tão simples: demandará alguns anos e muitas idas ao foro. Isso sem contar as audiências e....
– Ok, quanto isso vai nos custar? - interrompe dona Sovínia, já angustiada.
Pelas têmporas do menino toma curso a primeira gota de suor. Ele não quer trabalhar de graça, mas não quer perder os clientes. Também não quer desapontar os amigos da família que acreditaram tanto em sua competência. Premido, nem bem pode ponderar e chuta o primeiro valor que vem à sua cabeça:
– Duzentos reais! Fica muito ruim?
A mulher levanta-se indignada:
- Duzentos reais?! Depois de todos os bolinhos e cachorrinhos quentes que servi pra você lá em casa, quando sua mãe lhe deixava lá? Vamos embora! É só se formar em Advocacia e a pessoa já fica besta, mesmo!
Amostra 2: o super advogado bem sucedido.
– Bom dia!
– Bom dia! Temos hora marcada com Dr. Writ Heróico.
– Pois não. São quatrocentos reais adiantados, só pela consulta.
O casal cruza olhos arregalados. Dona Sovínia, simulando uma inexistente tranqüilidade, volta-se à recepcionista:
– Veja só. Esqueci meu talão de cheques no carro. Vamos lá buscar e já voltamos.
Amostra 3: o experiente e famoso profissional da Advocacia.
- ... Então, o caso é esse, doutor! O que o senhor acha?
– Moleza! Já cuidei de muitos casos assim. Inclusive, enquanto vocês falavam, eu já peguei uma petição de um caso igual, coloquei o nome de vocês, já imprimi e já assinei. Aqui está ela. Podem sair daqui e já distribuir no foro. A propósito, são vinte mil reais.
- Vinte mil reais?! Mas você nem teve trabalho algum! – exclama o Sr. Mísero.
– Sem a minha assinatura é de graça!... - e o causídico rasga, na petição, a parte que contém sua assinatura.
Com essa atitude o profissional esperava que o casal se impressionasse o contratasse. Não foi o que aconteceu. A mulher rapidamente pegou a petição, agradeceu e saiu.
De volta à amostra nº 1.
- Então, foi isso que aconteceu e aqui está a petição daquele experiente advogado.
– Que bom que vocês decidiram me contratar. Bem, então, são duzentos reais.
– Duzentos reais? Mas você só vai ter o trabalho de assinar!
Cansado de avareza e traumatizado pelo último encontro, o jovem resolveu ceder.
– Cem reais, então.
A mulher, um pouco menos agitada, conforma-se:
– Ok. Mas em quantas vezes?
(*) E.mail: rafael@seb.adv.br