Contos

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Reparações? Bullshit!!!

Em poucas semanas o STF conduzirá uma audiência pública sobre a questão das cotas raciais. Eu tenho uma monografia escrita sobre o tema, em que me ponho pela declaração da Inconstitucionalidade do Sistema de Cotas, de qualquer tipo.

Os antagonistas das Cotas, entretanto, tendem a ser frágeis no debate por medo de ferir suscetibilidades ou duvidar dos dogmas do movimento "Afrikakorps". Ficam presos à linguagem hermética acadêmica e, portanto, não ganham as ruas.

Chegam, no cúmulo do politicamente correto, a aceitar as "cotas sociais" e simbolicamente rejeitar as "cotas raciais", não percebendo que o argumento é autocontraditório, pois tanto a "raça" quanto a origem social são igualmente repelidos pela Constituição Federal como fatores de discrímen para o acesso à universidade. Se admitirmos um, admitiremos o outro.

Ao aceitar discutir a questão das cotas dentro dos padrões impostos pelos adversários, o movimento antiracialista está fadado à derrota.

O programa abaixo, "Penn & Teller", que passa no canal FX da Sky, mostra uma abordagem bastante agressiva e original sobre o tema. A conclusão? Reparations are bullshit!






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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

.....pero sin perder la ternura

Do portal G1: PM´s baianos dançam hits do Psirico antes de patrulhar o Carnaval

Mas não se anime. Na hora em que a polícia mandar você botar a mão na cabeça, NÃO vai ser por que vai começar o Rebolation. Quem não entender corre o risco de conhecer o verdadeiro pancadão.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Um dia no parque - Versão AnCap

Quando as pessoas falam na "direita", nos "capitalistas", nos "neoliberais", etc e tal, falam como se fossem um bloco monolítico. Mas não são. Grosso modo, os liberais clássicos - que podem ou não ser conservadores, politicamente - reservam ao estado uma posição de árbitro nas relações sociais, com o mínimo de atribuições possíveis. Minarquistas, pois. Temos, nesse lado, F.A. Hayek, Ludwig von Mises, Milton Friedman.

Dou lado, temos os anarcocapitalistas (AnCap), libertários, a favor da eliminação de toda e qualquer atribuição do estado, a eliminação do próprio estado. Eles partem da premissa - verdadeira - de que os indivíduos se autorregulam para chegar ao paroxismo do Laissez-Faire. O libertários são fãs do uso do futuro do presente do indicativo em qualquer análise sobre como seria uma sociedade libertária. Temos cá Murray Rothbard, Ayn Rand, Hans-Hermann Hoppe.

Como idéias têm conseqüências, não pude deixar de rir quando li o texto abaixo, que mostra como seria um dia no parque num mundo libertário.

"- O Domingo começa como qualquer outro, uma vez que cada banco emite livremente seu papel-moeda e cada um tem taxa de conversão diferenciada para outro, devido a lastros distintos, todos tem que correr para a banca de jornal bem cedo para comprar um jornal com a planilha de conversão e fazer cálculos a cada compra.

- Então li que Chegou um parque de diversões na cidade, o contrato de entrada está estampado na propaganda (lógico, para tudo tem que ter contrato já que não existem leis).

- Estudei detalhadamente o contrato de entrada em casa, vi que permitem qualquer raça, todos os sexos e tem seguro de acidentes embutido, além disso o preço é acessível e aceitam o papel-moeda do meu banco com pequeno deságio.

- Comprei também todas as avaliações de empresas certificadoras dos brinquedos e comidas vendidas no parque, a avaliação da comida estava meio ruim, teremos que levar rango de casa, o contrato do parque não prevê socorro em caso de intoxicação e meu plano de saúde cobra o olho da cara por este serviço.

- O único problema é que ele foi montado meio longe de meu condomínio.

- Comprei um mapa da cidade onde estão especificados todos pedágios de avenidas e calçadas que terei que utilizar para chegar lá, demarquei o caminho mais curto e a soma total ficou cara mas ainda cabe no orçamento, mas peraí, uma das avenidas só permite brancos e crioulos e minha esposa é asiática, terei que pegar uma via alternativa que aumentará a viagem em 30 minutos e cujo pedágio é mais caro!

- Droga! - Uma das calçadas que terei que transitar com a família não oferece segurança, meu orçamento não dá para pagar um policial privado para nos escoltar neste trecho, terei que ir armado, só que não permitem entrar armado no parque!

- É..., parece que passaremos outro domingo no parquinho do condomínio fazendo piquenique, quem sabe quando o parque voltar ano que vem?"

sábado, 13 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Proibidão

Pois é. Quando penso que vi tudo vejo que um prefeito dum rincão progressista qualquer de Minas Gerais proibiu o funk e o rap no período do carnaval na sua cidade.

A iniciativa tem o apoio da PM e, supostamente, da Justiça local. Quem insistir em ouvir funk, creiam, será preso por desobediência.

Ora, mas vejam só. Nem preciso ler a lei pra saber que ela é flagrantemente inconstitucional. Nenhum prefeito pode decretar o que as pessoas podem ou não ouvir em suas casas ou em local público. Por esta razão, a desobediência a esta lei é um direito, e a prisão, abuso de autoridade.

Senão, a gente canta: Tá dominado! Tá tudo dominado!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010