Contos

quarta-feira, 15 de julho de 2009

"Agora que sou presidente, esqueçam o que eu dife"....

Viram que gracinha nosso presidente, Dom Luizinácio I, comentando sobre a instalação da CPI da Petrobras?

“O que eu acho é que tem gestos de irresponsabilidade na constituição de uma CPI dessas, porque você pode pedir investigações da Receita Federal, da Controladoria-Geral da União [CGU], do Ministério Público, da CVM [Comissão de Valores Mobiliários]. Na verdade, a CPI pode ser muito interessante para quem quer fazer um carnaval. Para quem quer investigar seriamente era preciso ter um outro mecanismo

Sobre o papel do Congresso, em especial da oposição, disse:

"a CPI pode acabar em pizza temperada com pré-sal” pois os congressistas "são bons pizzaiolos”. Afinal, "Enquanto a oposição grita, eu trabalho”

Pois bem. Once upon a time, quando ele era oposição, olha qual era a opinião do Estimado Líder a respeito do valor das CPI´s e do Congresso:

"Nós queremos a CPI porque entendemos que a CPI é um instrumento que pode fazer com que as pessoas sejam obrigadas a comparecer para prestar depoimentos (...) Depois da experiência do (Fernando) Collor e do (Celso) Pitta em São Paulo, nós achamos que é importante que o Congresso Nacional sirva de instrumento verdadeiro de fiscalização do Poder Executivo. É para isso que ele existe"

Aí vem a pergunta que não quer calar. Qual dos dois Lulas está falando a verdade e sendo bem intencionado ao mesmo tempo?

2 comentários:

Leandro Matos disse...

Irresponsabilidade, para não dizer outra coisa, é financiar a Fundação Sarney.
E tenho que concordar com Lula: é claro que vai acabar em Pizza. Com os "pizzaiolos" da base governista, não se pode esperar muito mais do que isso. Ele próprio é quem deve coordenadar a pizzaria.

Victor Eloy disse...

Também, o que esperar de um ex-metalúrgico analfabeto que passou a vida toda reclamando "das mazelas da elite deste País" pra chegar ao poder e fazer exatamente o mesmo (ou até pior)? Nunca na história deste País houve um presidente da república como o Lulla, tão descarado quanto seus eleitores (afinal, quem pretende votar em um candidato tem a obrigação de checar suas intenções).