Uma advogada da ong abortista IPAS esperneou:
Utilizar verba pública em evento que tem fins religiosos não faz sentido, sendo o Brasil um país laicoA Folha noticia que o Ministério da Cultura também não gostou:
Bem, como liberal eu não aceito o financiamento público de nenhum tipo de evento de massa. Quem quiser organizar um evento qualquer que vá passando o chapéu entre seus membros e a iniciativa privada, arregimente seus militantes per fas et nefas e vá fazer seu evento.O Ministério da Cultura disse que o projeto que garantiu recursos para a 3ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida não mencionava o termo aborto. "O projeto previsto na emenda parlamentar tem o nome de "Cultura, Cidadania e Vida". A palavra aborto não aparece", afirmou o ministério.
Após o evento, a ONG Estação da Luz, responsável pelo projeto, terá de fazer uma prestação de contas em que o ministério avaliará se o objeto proposto foi realizado.
Essa reação ao evento, entretanto, é hipócrita. Basta relembrar que o Ministério da Saúde bancou R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) da realização de um filme que defende o aborto, produzido pela Ong Interreligiosa autodenominada "Católicas pelo Direito de Decidir".
O MinC reclama que a palavra "aborto" não consta do projeto. Mas tá lá no próprio site do Ministério que o projeto prevê a promoção da cultura da vida. Só um analfabeto funcional acha que existe diferença fundamental entre promover a cultura da vida e fazer militância contra o aborto.
"Locupletemo-nos todos ou restaure-se a moralidade", disse Stanislaw Ponte-Preta. Em princípio, ninguém deveria receber verba pública para a promoção de qualquer causa. Mas se a causa de um crime contra a vida pode ser promovida com dinheiro estatal, por que a causa da vida não?
PS.: Bassuma, apesar de petista, tem minha admiração desde 2007, quando enfrentou a possibilidade de expulsão do PT por defender a vida. Defendi-o como um "petista não petralha" aqui e aqui
Um comentário:
"Utilizar verba pública em evento que tem fins religiosos não faz sentido, sendo o Brasil um país laico"
É, defender a vida é coisa de religioso mesmo, principalmente de católico. Logo, o não religioso defende a morte. O não religioso possui o espírito do próprio estado, é "laico". Aí faz sentido receber verba pública, aí sim ele ser torna legítimo. O Estado brasileiro deve financiar a morte que querem os abortistas.
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