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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O anti-tabagismo é um fascismo

Uma postagem surpreedentemente boa no Blog do Azenha:

HITLER BANIU O FUMO EM LUGARES PÚBLICOS

Atualizado e Publicado em 07 de agosto de 2009 às 01:27

A campanha anti-tabaco dos nazistas: um aspecto pouco conhecido da saúde pública na Alemanha, 1933-1945

por Robert N Proctor, professor da Universidade da Pensilvânia

Trechos traduzidos:

Historiadores e epidemiologistas só recentemente começaram a explorar o movimento nazista contra o tabaco. A Alemanha teve o maior movimento contra o fumo dos anos 30 e 40, incluindo proibição de fumar em lugares públicos, banimento da propaganda, restrições no uso pelas mulheres e a mais refinada epidemiologia do tabaco, ligando o tabaco com a já evidente epidemia de câncer de pulmão. A campanha anti-tabaco precisa ser entendida no contexto da busca nazista pela pureza corporal e racial, que também motivaram muitas outras campanhas de saúde da era.

(...)

Muitos lideres nazistas faziam campanha abertamente contra o fumo. Ativistas anti-fumo diziam que enquanto Churchill, Stalin e Roosevelt gostavam de tabaco, os três líderes fascistas da Europa -- Hitler, Mussolini e Franco -- não eram fumantes. Hitler era o mais radical, caracterizando o tabaco como "a vingança do homem vermelho contra o homem branco por este ter lhe dado o álcool". A certa altura o Fuhrer chegou a sugerir que o Nazismo talvez não tivesse triunfado na Alemanha se ele não tivesse parado de fumar.


É sabido que recentemente se aprovou em São Paulo uma lei proibindo o fumo. Itabuna também tem a sua, sancionada mês passado.

Pois bem. Eu não fumo (minha famosa foto com charuto não passa de blague, uma vez que os charutos que fumei são menos que dedos na mão do Lula) e não gosto de levar baforada na cara. Não obstante, acho ambas as leis (e todas nesse sentido) intrinsecamente totalitárias. Por que?

Leiam esses dois artigos, "O crime de fumar" de Bruno Pontes, publicado no Mídia sem Máscara, e "O cigarro, os fumantes e os direitos de propriedade", de William Anderson, publicado no Instituto von Mises Brasil. Eles dizem tudo o que eu ia dizer originalmente neste post.

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